Sinto-me consumido por aquilo que jamais poderei eliminar. O triste diagnóstico da incapacidade genética de ser livre, reforça o desejo obsoleto de um lugar calmo e seguro.
Oscilando entre um texto político e outro auto biográfico monto um degradê estranho de emoções e sentimentos escusos: procuro não expor meus segredos e pecados, mimetizo pessoas normais e passo despercebido, exalo odores, destilo venenos e mantenho a continuidade da espécie.
Me recolho num interior distante e encontro na margem da nostalgia um local virtualmente seguro, inerte e cheios de falhas na Matrix: um lugar que retroage sempre e sempre e sempre para e em si mesmo, porque não há continuidade fora do mundo criado para ser perfeito.
2 comentários:
Coruuuja \o/
Que coisa mais melancolica!
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